sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Albert Camus - Escorpião
























Filósofo de grande magnitude, resumiu no seu espetacular livro o mito de Sísifo.

Toda a sua teoria é baseada na única questão filisófica real que existe: o suicídio, temática totalmente escorpiniana.

Escorpião confronta a vida para entendê-la e superá-la. Muitas vezes seu preço é a própria morte.

Charles Manson - Escorpião
























Um assassino muitas vezes é um poeta, um visionário insatisfeito. O máximo que ele pode sentir é o fim dos outros e o seu próprio.

Manson é mais que escorpião, ele transita sobre o eixo touro/escorpião, que trata da questão sexual, da sua seita e da busca da transformação de uma sociedade tão assassina quanto ele, que o trasforma num mostro , algo abominável.

Seu misticismo se descontrola, sua raiva e narcisismo se expõem de um jeito fatal, e seus assassinatos buscam uma resposta para algo que não tem nome.

Quem estiver sem pecado, que atire a primeira pedra.

Signo de Escorpião

Depois dos encontros amorosos de libra, das relações conquistadas, e das conveniências formais de libra, surge escorpião, testando e confrontando as paixões e todo discurso amoroso, numa esplosão de verdades e mentiras, extraindo em todos os níveis verdades às vezes difíceis de se confrontar.

Prepara todo o terreno para o seu próximo signo, sagitário, esclarecedor dessas verdades relativas ou absolutas.

Escorpião é o signo da magia, da transformação do mundo oculto, e da energia mais visceral que existe. Um desafio, para poucos, de pulsões, de fenômenos e da superação da morte.

Não há tempo para futilidades, tudo está em carne viva e o espírito também.

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Vida, morte e ressurreição - Escorpião - a luta continua

Se você juntar Maluf, Pitta e Collor, você encontra um Kassab, protótipo do poder exclusivo, admirador da eficiência, sem ideologia e populista ao extremo. E isso tudo são as suas qualidades. Imaginem, portanto, os seus defeitos...

Perguntado na seção “Pinga Fogo” da Folha de São Paulo qual era seu maior defeito, ele respondeu que era trabalhar muito. Demagogo da pior espécie: um corpo são sem alma! Confunde política com obras ou boa administração, o típico alienado que se recusa a discutir como um ser sofredor e, por isso mesmo, descompromissado com a busca de soluções reais e vitais para a população.

Perguntado sobre o seu filme preferido ­(questão crucial para este que vos escreve), responde “Tropa de Elite”. Numa clarividência de si mesmo exibe toda a sua virulência e sua face de justiceiro com as classes menos favorecidas, mesmo que bandida e criminosa.

Seu sentimento é de limpeza social: como administrar a morte dos indesejados. Graças a Deus que ele não viveu na ditadura onde teria tido oportunidade de mostrar claramente o seu potencial malévolo. Por meio do seu partido (DEM) que era dos coronéis, herdou da ditadura os mesmos valores, ainda que não tenha vivido naquela época. É o mesmo que acontece com os atuais nazistas: não viveram na época do nazismo e, ainda assim, exibem ainda hoje suas suásticas com orgulho.

Não há como comparar a Marta com ele.

Ele é a falência da esperança, e da alma humana, em nome daquilo que morre com o corpo. É a falência que vem do trabalho do seu rosto sonso, apoiado, como dizem, por um picolé de xuxu e por um vampiro.

Nós vamos colher as migalhas da sua inconsciência e do jogo político frio e cruel.

A vida é sagrada, a luta continua.