Entramos no eixo mais surpreendente do zodíaco. Virgem/peixes: um atalho que leva um homem comum, preso ao seu mundo cotidiano, a caminhar para seu oposto, para a busca espiritual, para o conhecimento transcendental e para uma sensibilidade além da terra.
Um dia depois do outro é o caminho do reconhecimento e da estabilidade das sensações. Tornam o homem seguro naquilo que ele acredita ser uno consigo mesmo, mas isso é uma ilusão que está fadada a se esgotar por uma visão mais esclarecida, mais difícil de identificar no cotidiano, está na surpresa de um instante, que escapa à percepção, pois estamos tão acostumados a viver que não sabemos mais nos surpreender com o deslumbre de estar vivo.
Independentemente de algum sentido, o que parece normal nada mais é do que todo o mistério que está por vir.
Ser comum é negar a própria existência. Existir é aceitar toda confusão e perplexidade que nela está contida.