Um dia depois do outro é o caminho do reconhecimento e da estabilidade das sensações. Tornam o homem seguro naquilo que ele acredita ser uno consigo mesmo, mas isso é uma ilusão que está fadada a se esgotar por uma visão mais esclarecida, mais difícil de identificar no cotidiano, está na surpresa de um instante, que escapa à percepção, pois estamos tão acostumados a viver que não sabemos mais nos surpreender com o deslumbre de estar vivo.
Ser comum é negar a própria existência. Existir é aceitar toda confusão e perplexidade que nela está contida.
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